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Dados da Associação Mundial do Aço divulgados na quarta-feira mostraram um declínio de 2,8% na produção global de aço em outubro, para 151,5 milhões de toneladas, com queda na produção em todas as regiões. O órgão industrial, com 50 anos de existência, estima que a produção de aço bruto na China, responsável por mais da metade do total global, caiu 0,6% em relação ao ano anterior em outubro. O declínio ocorreu devido aos cortes de capacidade durante as comemorações do 70º aniversário do país. A China também impõe restrições à produção durante os meses de inverno até março, mas, graças ao aumento da produção no início de 2019, a produção de aço acumulada no ano ainda está 7,6% acima, para 746 milhões de toneladas. A produção dos EUA também caiu em outubro, com queda de 2% em relação ao ano anterior, para 7,4 milhões de toneladas. Dada a queda de quase 40% nos preços do aço no país no último ano, à medida que o efeito das medidas antidumping contra a China diminui, os declínios na produção foram modestos. Os EUA também impuseram tarifas de 25% sobre as exportações de aço da UE, Canadá e México. O declínio na Europa foi significativo, registrando uma queda de 8,7%. A lucratividade das siderúrgicas no continente diminuiu, já que o excesso de capacidade em outros lugares acaba na região que, ao contrário dos EUA, não adotou nenhuma medida antidumping. A produção de aço bruto da UE no acumulado do ano caiu 3,6%, para 122 milhões de toneladas. A Índia, terceira maior produtora mundial, que ultrapassou o Japão no ano passado, registrou uma queda de 3,4%, para 9,1 milhões de toneladas em outubro, reduzindo os ganhos acumulados no ano para 3%, para 84,2 milhões de toneladas. A produção japonesa caiu quase 5% em outubro, em parte devido a tufões, e a produção do país no acumulado do ano caiu 3,9%, para 75,6 milhões de toneladas. Um novo relatório da Fitch Solutions sugere que as condições fracas podem ser temporárias. A empresa de pesquisa macroeconômica da agência de classificação Fitch relata que o crescimento global da produção e do consumo de aço acelerará em 2019-2020 em comparação a 2018. A escalada das tensões comerciais entre os EUA e a China levará o governo chinês a fornecer mais estímulos direcionados ao setor de infraestrutura doméstica, um grande consumidor da commodity. Ao mesmo tempo, o protecionismo dos EUA em relação ao aço apoiará a produção americana por meio do aumento dos preços domésticos, devido à crescente demanda por aço local, já que as tarifas tornam o aço importado muito mais caro. Os preços de referência do minério de ferro caíram na quarta-feira, com o preço de importação chinês de finos com 62% de Fe sendo negociado por US$ 87,56 por tonelada métrica seca, de acordo com a Fastmarkets MB. O minério de ferro permanece em um mercado em alta para 2019, com alta de 20% devido às interrupções no fornecimento da principal mineradora Vale, após o rompimento de uma barragem mortal em janeiro. O preço de exportação australiano do carvão metalúrgico (FOB hard coking coal Fastmarkets MB) usado na fabricação de aço caiu novamente na sexta-feira para US$ 134,30 a tonelada. Isso representa uma queda de mais de US$ 50 por tonelada em comparação ao início do ano, em meio ao excesso de oferta e às restrições de importação impostas por Pequim.
Fonte: https://www.mining.com
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